Trabalhadores e trabalhadoras catarinenses estarão no Ocupa Brasília na próxima quarta-feira, dia 24 de maio
Mais de 30 ônibus do estado farão uma viagem de duas noites e um dia, para acompanhar de perto a votação da reforma da previdência no plenário da Câmara dos Deputados. O projeto de emenda da Constituição, que tramita com o número 257/2016, chega agora ao Plenário para ser apreciado pela primeira vez por todos os parlamentares.
Para Renaldo Pereira, secretario geral da CUT-SC, esse é um momento crucial em que os trabalhadores e trabalhadoras precisam estar presentes para mostrar que rejeitam um projeto tão cruel à classe trabalhadora. “As mobilizações que estamos fazendo crescem dia após dia, estamos nos aeroportos, nas frentes das casas dos parlamentares, nas ruas. Agora chegou a hora de ocuparmos Brasília e mostrar que não aceitaremos calados a retirada de direitos”.
A reforma da Previdência sugerida por Temer, altera vários requisitos para a população acessar a aposentadoria, bem como limita o acesso a outros benefícios. “Desde a sua divulgação o movimento sindical CUTtista, tem feito debates, a maioria das câmaras dos deputados aprovou moção de repúdio a esse projeto e a CUT tem feito ações para conscientizar a população e cobrar dos deputados e senadores a rejeição a este projeto”, explica Anna Julia Rodrigues, presidenta da CUT-SC.
O projeto está na pauta do dia 24 e para ser aprovado precisa ter quórum qualificado, o que significa ser aceito por pelo menos três quintos do total de deputados, ou seja, para aprovar a reforma da Previdência do Temer, 308 deputados terão que votar a favor. Se passar, outra sessão será marcada e nova votação pode acontecer, mas essa terá que ser depois de um intervalo de duas sessões. O que protela a decisão e faz com que muita coisa possa acontecer nesse intervalo.
Além da reforma da Previdência, a reforma Trabalhista também é alvo de protesto dos trabalhadores e trabalhadoras que seguem para Brasília. A proposta que pode alterar mais de 100 artigos da CLT, já foi aprovada na Câmara dos Deputados e agora passa por avaliação no senado.
Fonte: CUT/SC
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Expectativa da Frente Brasil Popular é reunir, na capital federal, 100 mil pessoas no dia 24
Fonte: Frente Brasil Popular
A partir desta quarta-feira (17), as centrais sindicais organizam uma série de ações contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas por Michel Temer (PMDB). No dia 24 de maio, os atos se concentram no Distrito Federal, com a convocação do Ocupa Brasília. Na data, as entidades planejam, entre outras atividades, a realização de uma marcha e um ato político.
Movimentos populares que integram as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo também organizam o evento. A expectativa é reunir 100 mil pessoas na capital federal. Sindicatos, regionais filiadas às centrais e comitês estaduais das frentes já estão organizando caravanas ao local.
Segundo os organizadores, as mobilizações dão continuidade à Greve Geral, realizada no dia 28 de abril, e à Jornada de Lutas em Defesa da Democracia em Curitiba (PR), na última quarta-feira (10), data em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou depoimento ao juiz federal de primeira instância Sérgio Moro.
Com a manifestação, as centrais pretendem pressionar os parlamentares em uma semana que pode ser decisiva para a tramitação, na Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, que altera as regras da Previdência, adiando aposentadorias e diminuindo os valores de benefícios.
A votação em dois turnos no plenário da Casa está prevista para os dias 24 e 31 de maio. Sem a convicção dos 308 votos necessários para a aprovação da proposta, no entanto, o governo pode protelar a apreciação da matéria até o mês que vem.
Janeslei Aparecida Albuquerque, secretária de relação com os movimentos sociais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirma que o momento também será de diálogo com a população para divulgar a "crueldade e violência" que é a reforma trabalhista. Segundo ela, o que está em processo com a proposta, em conjunto com a PEC 287, é o "desmanche de um projeto de país".
"A medida que o golpe vai avançando, as pessoas vão tomando mais consciência do que está acontecendo; mas a pauta do Congresso não parou", diz.
A última pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha mostrou que 7 em cada 10 brasileiros são contrários à reforma da Previdência. Já uma enquete no site do próprio PMDB, partido de Temer, computava 96% de votos contra a reforma e apenas 2% a favor no final da tarde desta segunda-feira (15).
Além de Brasília, paralisações e mobilizações também são esperadas em outros estados no dia 24 de maio. Em São Paulo (SP), a Frente Povo Sem Medo convoca um debate público no Vão Livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.
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